domingo, 14 de dezembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 2 Amigos de Urgeses

                Jogo a contar para décima terceira jornada. O Desportivo de Arco de Baúlhe recebia os Amigos de Urgeses naquele que era o jogo de estreia de Rui Rovira no comando técnico da equipa. As equipas alinharam da seguinte maneira:
                Desportivo de Arco de Baúlhe:
Tiago Mota; Simão Gonçalves; Filipe Gomes; João Ribeiro; Isidro Leite; Zé Filipe (Magalhães); João Silva; João Vilela (João António); Bruno (Walter); Jonas; Filipe Alves.
                Amigos de Urgeses:
Luís; David; Vasco; Atilano; Né Martins; Chico; Branco; Pedro Faria; Curtes; Laureta; Borges.

                O jogo começou de forma negativa para os leões. Na sequência de um lançamento de linha lateral, aos 5 minutos, a equipa visitante chega ao golo após cabeceamento de Laureta. Os arcoenses ficaram a pedir falta.
                E 9 minutos depois as reclamações continuaram. Jonas dribla a defesa adversária e cai na área a pedir penálti. O árbitro mandou seguir.
                Aos 20 minutos o Arco chegou ao que procurava, o golo. Livre lateral batido por Jonas. A bola sobrevoou a defensiva do Urgeses e foi parar aos pés de Filipe Gomes que simula o remata com o pé direito e assiste João Silva com o calcanhar esquerdo. João não se fez de rogado e reestabeleceu a igualdade.
                4 minutos depois os da casa voltaram a pedir grande penalidade. Após cruzamento de Simão Gonçalves, Atirano tira mas a bola bate na mão. O árbitro não entendeu haver motivo para o castigo máximo.
                O jogo passava agora a ser mais disputado no meio campo. E aos 32 minutos João Ribeiro ganha nas alturas uma bola perdida. O cabeceamento sai de tal maneira forte que isolou Jonas. O criativo não aproveitou a oportunidade e rematou para defesa do guardião adversário.
                Minutos depois Simão Gonçalves investe no ataque, envolve pelo interior e remate de longe, forte, mas para defesa de Luís.
                E logo no minuto seguinte os adeptos arcoenses voltaram a pedir penálti. Lançamento de Simão para Bruno que é derrubado na área. Mais uma vez o árbitro entendeu não haver motivo para assinalar falta.
                O Arco estava agora por cima do jogo e já perto do final teve mais uma oportunidade nos pés de Filipe Alves. O extremo aproveitou o passe longo de Zé Filipe, dominou, isolou-se, mas rematou murcho para defesa fácil de Luís.
                A segunda parte começou quase como a primeira. Após canto Vasco surge sozinho ao segundo poste e na hora do remate surge Filipe Gomes a evitar o pior.
                Aos 23 minutos da segunda parte Rovira decide mexer no jogo e coloca João António para o logar do jovem João Luís. Jonas passou para médio ofensivo. 2 minutos após a entrada, o extremos surge em boa posição a passe de Filipe Alves, mas remata ao lado.
                Aos 28 minutos o Arco chega pela primeira vez à vantagem. Canto de Zé Filipe e João faz o golo de cabeça com a bola ainda a bater na barra. Bis do médio que falhou o primeiro terço da época.
                Mas a festa durou pouco. 4 minutos depois os Amigos de Urgeses chegaram à igualdade através dos pés de Zé Rui. Fantástico remate de fora de área, sem chances de defesa para Tiago Mota.
                Mas os leões não se deixaram abater. A 7 minutos do fim Zé Filipe, na marca de canto, joga em Jonas que cruza para a zona do segundo poste. Estava lá, mais uma vez, Filipe Gomes. O central goleador voltou a fazer um golo decisivo.

                Até ao final do jogo nada a registar. Vitória do Desportivo de Arco de Baúlhe por 3 bolas a duas na estreia de Rui Rovira e Zequinha no banco dos azuis e brancos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 1 Delães

DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE – 3
C. R. Popular de Delães – 1

Jogo no campo de Morgade, em Arco de Baúlhe, arbitrado por Luís Costa que contou com a ajuda dos auxiliares Rui Neto e Hugo Matos. As equipas alinharam da seguinte maneira:

D.A.B. – Tiago Mota, Simão, Celso, Mil, Isidro, Magalhães (Filipe Alves, 70m), Bruno Teixeira, Zé Filipe, João Vilela, João Silva, João António (Walter, 82m).

DELÃES – Samú, Gomes, Leal, Tiago, Moreira, Zé Vitor, Luizinho, Anízio, Diogo, Vale e Vitó.


Ao intervalo: 0 – 1

O jogo começou com os de Delães a querer tomar a iniciativa mas logo com faltas a raiar o violento (logo no primeiro minuto podia ter saído um cartão amarelo que não escandalizava ninguém, no entanto o árbitro ficou-se pelo aviso). Aos 14 minutos de jogo num lance que nos pareceu perfeitamente legal, num desarme limpo, uma vez que o jogador do Arco só joga na bola, o adversário grita, cai e o árbitro não apita falta como mostra o amarelo ao jogador da casa. Daqui resultaria o golo dos forasteiros que, no primeiro remate à baliza conseguem adiantar-se no marcador. Os dianteiros do Arco, nomeadamente Bruno, iam criando algumas situações de golo mas a bola teimava em não entrar. Mesmo a terminar a primeira parte e numa jogada de entendimento, João Silva isola-se, de forma legal, mas o auxiliar anula o lance por pretenso fora de jogo. Tratou-se de uma falha grave daquele auxiliar. E assim os locais foram para o descanso em desvantagem que, nesta altura já não mereciam.

Na segunda parte o Arco entra com outra atitude e apesar do jogo duro dos adversários vai construindo jogadas perigosas para a baliza adversária. Aos dezassete minutos, Isidro cobra uma falta do lado direito do ataque dos da casa e João Silva, ao segundo poste atira, de cabeça, para o golo da igualdade. A partir daqui só deu Arco. Mas apesar disso o golo teimava em não aparecer. Sensivelmente, à passagem da meia hora da segunda metade, João Silva é agarrado nitidamente na área adversária, enquanto a bola a sobrevoava, mas o árbitro, bem colocado, nada assinala. O técnico Francisco Castro que aos 25 minutos tinha substituído Magalhães por Filipe Alves, volta a mexer na equipa (aos 37 m) retirando do jogo o último reforço arcoense, João António, trocando-o pelo regressado Walter. Aos 41 minutos, João Silva sofre uma falta sensivelmente no sítio de onde tinha surgido o golo do empate e Isidro com um remate “tirado a papel químico” coloca na área, desta feita para a cabeça de Filipe Gomes (Mil) que repõe justiça no resultado.

Aos 44 minutos, novo “falhanço” da equipa de arbitragem: o guarda-redes do Delães, depois de agarrar a bola sob a ameaça de Walter, dá-lhe um estalo. Esta agressão, não passou despercebida ao árbitro, no entanto faltou coragem para expulsar o guarda-redes e assinalar a correspondente grande penalidade. Curiosamente o “agredido” arranjou maneira de se “vingar” do guardião adversário quando, três minutos após o lance em questão, o brindou com um golaço, de se lhe tirar o chapéu, depois de uma recuperação de bola na intermediária contrária.

No final do encontro de lamentar algumas cenas entre os atletas das duas formações que, apesar de acontecerem sob o olhar atento dos árbitros, ficaram sem castigo.
A arbitragem, como já se percebeu, esteve muito aquém do desejável com muitos erros, penalizando mais a equipa local, na medida em que deixou que se jogasse duro e, algumas vezes, feio (no sentido de jogo muito faltoso).


sábado, 15 de novembro de 2014

GD Louro 3 vs 2 Desportivo de Arco de Baúlhe

Jogo no campo comendador Cupertino de Miranda, em Louro, V. N. de Famalicão, dirigido pelo árbitro (?) Renato Freitas auxiliado por Tiago Machado e por Domingos Faria. Equipa de arbitragem que acabaria por ser bastante contestada por jogadores e responsáveis azuis e brancos, não só durante a partida mas também no final da mesma, devido a alguns “casos” que acabariam por ditar a derrota do “Desportivo”.

D. Arco de Baúlhe – Lobo, Mil, João Ribeiro, Simão, Isidro, João Luís, Jonas, Zé Filipe, Filipe Alves, Bruno e Celso.

Logo no início da partida, decorriam apenas cinco minutos e o guardião arcoense negava o golo aos da casa. Um minuto depois numa jogada envolvente, Jonas assiste Zé filipe que, na cara do guarda-redes adversário não falha e coloca a sua equipa em vantagem. Alguns minutos depois, sensivelmente 3, o árbitro da partida “inventa uma falta, na intermediária local e o Louro faz um golo de belo efeito, ficando a sensação de que Lobo poderia ter feito melhor, devido à distância a que a bola foi pontapeada. Apesar de tudo alguma sorte para os locais. Os jogadores do Arco entram num período em que permitem veleidades ao Louro que aos 21 minutos se adianta no marcador com um golo muito facilitado pela equipa azul.

A partir daqui o jogo foi perdendo qualidade mas, em contra partida passou a ser mais equilibrado. Nesta altura eram mais evidentes as falhas da equipa de arbitragem que iam dificultando a vida ao DAB. Num lance em que deixa passar impunes duas faltas consecutivas que culminaram com um “chega para lá” de Simão a um adversário, não teve dúvidas e mostrou o vermelho direto ao capitão do Arco, decorriam 16 minutos da segunda metade.

A partir daqui houve mais jogo por parte do time arcoense que conseguiu mesmo desequilibrar a partida, chegando mesmo ao empate, aos 37 minutos da etapa complementar. Celso vai à linha e centra para a cabeça de Jonas que, à boca da baliza, volta a colocar tudo empatado.

Aos 42 minutos, numa confusão na área do Arco, a bola viaja de um lado para o outro sem que ninguém consiga aliviar e o Louro consegue o golo da vitória, dando alguma injustiça ao desfecho final uma vez que este golo aparece um pouco contra a corrente do jogo.

Já em período de compensação e num livre em posição quase frontal para a baliza do Louro, Jonas remata de forma exemplar e a bola é “defendida” com o braço por um dos elementos da barreira local, sem que o árbitro tenha coragem para assinalar a infração apesar de se encontrar em posição privilegiada para tal (tanto ele como o seu auxiliar). Mais tarde, admitiu que viu mas que o jogador meteu o braço para se proteger. Se virmos o vídeo, uma vez que o lance foi gravado, é notório que o braço do jogador apanha a bola acima da cabeça.

Incrível foi a atuação da equipa de arbitragem com muitos erros, prejudicando mais a equipa do Arco, acabando por influenciar o desfecho final. Para além disso expulsaram dois atletas do Arco, em lances em que eles são os principais culpados (ao não assinalar faltas e sendo rigoroso demais para os atletas do Arco e mais permissivo para os locais permitindo que chamassem nomes imperdoáveis quer aos adversários quer ao próprio árbitro).


Visto de determinado ângulo e tendo em conta o jogo da próxima jornada, no Arco, estas expulsões, se não foram “encomendadas” ainda o pareceram. Se foi só coincidência, convenhamos que foram coincidências a mais

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 2 GD Gerês

Desportivo de Arco de Baúlhe:
Lobo; Simão; Jorge; João Ribeiro; Filipe Gomes; Isidro Leite;
Zé Filipe; Celso Campos; Bruno; Tiago Oliveira Jonas; F. Alves.
(Motinha, Durbeck, Magalhães e Arlindo).

GD Gerês:
Pita Maia; Diogo; João Carlos; Pinto; Moura; Gustavo;
Flávio; João Nuno Mila; Zé Tiago; Junior; Geovanni;
(Miguel, Tiago Neto, Moleira, Samuel e Pedrinho)



À entrada da sétima jornada o Desportivo de Arco de Baúlhe contava com nove pontos na bagagem. E como qualquer resultado em Morgade que não a vitória é mau, os adeptos estavam confiantes nos três pontos e os leões entraram a todo o gás para os conquistar.
Logo aos 5 minutos Pita Maia, guardião do Gerês, distraído, tenta jogar no defesa mas a bola é interceptada por Bruno. O avançado fafense estava numa posição difícil, junto à linha e em desequilíbrio, mas não se fez de rogado e rematou para a baliza. A bola sobrevoou o guarda redes adversário e só parou nas redes dos visitantes. 1-0 para o Desportivo.
Os leões continuavam a jogar em alta intensidade e quatro minutos depois Tiago Oliveira Jonas, à entrada da área acerta com estrondo no poste. O Gerês acordou do sono profundo aos 13 minutos quando Flávio, na ressaca de uma bola aliviada da área leonina remata, a 30 metros, e acerta na barra de Lobo.
Cheirava a golo em Morgade e ele apareceu no minuto seguinte. Lançamento inteligente de Simão Gonçalves que, à Carlinhos, isolou Jonas. O médio criativo fez a bola voar sobre Pita Maia embora não levando a direcção da baliza… mas estava lá Bruno para o encosto final. O Arco ganhava agora por duas bolas a zero. Um quarto de hora, dois golos… arranque potente e intenso dos azuis e brancos.
O festival ofensivo continuava e aos 21 minutos foi a vez de Filipe Alves se aproximar do golo. Recebeu de peito de costas para a baliza e apostou no remate à meia volta. Defesa apertada do guarda redes adversário.
Contra a maré do jogo os visitantes chegaram ao golo à passagem do minuto 29. Moura isolou-se a passe de Junior e na cara do golo este não perdoou. Os serranos reduziram assim para 2-1.
Este golo fez tremer os leões que não voltaram a criar perigo até ao intervalo.
A segunda parte começou da mesma maneira que acabou a segunda. Muita luta a meio campo e pouca objectividade nos lances ofensivos. Estava pacato o jogo quando um lance ofensivo dos arcoenses fez levantar os associados do clube. Canto de Jonas, desvio ao primeiro poste e há um corte perto da linha de golo. Mãos à cabeça e volta-se ao jogo.
Aos 19 minutos Zé Filipe surpreendeu colegas, adversários, adeptos de uns e outros. Livre a 25 metros da baliza. Tudo preparado para o cruzamento mas o médio apostou no remate e não se deu bem por milímetros.
Os azuis pareciam agora mais confiantes e aos 20 minutos Jonas isola-se a passe de Filipe Alves. Esta era a praia dele, só tinha o guarda redes pela frente, mas Pita Maia temporizou bem e defendeu o remate forte do médio ofensivo.
E como quem não marca sofre, os forasteiros chegaram ao golo três minutos depois na sequência de um pontapé de canto. Os leões voltaram a ser mansos neste tipo de lances. Já no confronto com o S. Cosme acontecera o mesmo.
O empate do Gerês enervou a equipa da casa que não se conseguia reencontrar na partida. E aos 28 minutos, já com Magalhães em campo, a bancada roeu as unhas depois do perigo rondar a área leonina. A bola esteve perto do golo, mas ora Lobo, ora Simão, ora Mil conseguiram, com mais ou menos sorte, afastar o perigo. E dois minutos depois, Lobo, que tem sido um herói neste início de época, ia metendo água numa bola aparentemente fácil. Mal menor pois a bola foi para canto.
Os homens da casa continuavam desorientados e Celso depois de ganhar várias batalhas no meio campo não se libertou da bola a tempo e acabou por rematar, inoportunamente, por cima. Não passou longe mas pedia-se mais profundidade.
Aos 36 minutos o Arcoense encontrou-se novamente. Nos instantes seguintes à entrada de Arlindo, Jonas marca o pontapé de canto… há, mais uma vez, um desvio mal sucedido ao primeiro poste, e Filipe Gomes estava lá, ao segundo poste, para fazer o desvio fatal. O central comprometeu no empate concedido mas brilhou na vitória conquistada.

Poucos minutos depois, Francisco Castro lançou Durbeck para defender o resultado que não sofreu qualquer alteração até ao apito final. Três pontos, preciosos, ficaram em Morgade. Na tarde de elevação de Filipe Gomes e da afirmação de Bruninho que passou a ser homem e agora é Bruno (ao exemplo de Bebé).

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pevidém SC 0 vs 0 Desportivo de Arco de Baúlhe


Jogo no Parque de Jogos Albano Coelho Lima, em Pevidém, Guimarães. Dirigiu a partida, que terminou empatada a zero, o árbitro Nelson Teixeira Cunha auxiliado por Hélder Rodrigo Vieira Lamas e José Pedro Oliveira Caldeira. Este encontro contou ainda com a presença de um observador da arbitragem (António Antunes).

As equipas alinharam assim:

PEVIDÉM – André, Alex, Vitor, Luís Faria, Faria, Rui André, Carlos, Fabinho, Diogo Lopes, Daniel e Davide.

D. Arco de Baúlhe – Lobo, Jorge, Mil, João Ribeiro, Simão, Isidro (Durbeck, 82 min.), Miguel, Jonas, Zé Filipe (Filipe Alves, 71 min.), Bruno e Celso (Magalhães, 71 min.).



O Desportivo, sem entrar muito bem no jogo, onde, aliás, raramente se encontrou, podia ter feito golo em duas ocasiões, ainda na primeira parte do encontro. Num remate cruzado de Simão e num centro do mesmo jogador a que Bruno chegou um tudo nada atrasado.

O Pevidém atacava mais mas só conseguia criar perigo (e criou bastante) em lances de bola parada. A sorte foi que o guarda-redes do DAB estava inspirado e conseguiu fazer três ou quatro defesas de alto nível, pelo que, o ponto arrecadado é todo dele.

Quando não há golos a história do jogo fica facilitada, no entanto eles podiam ter surgido e aqui os da casa estiveram mais afoitos tendo valido, como já se referiu, a grande exibição do guarda redes azul e branco que nunca consentiu que as suas redes fossem violadas.


Por fim uma palavra para a equipa de arbitragem que teve falhas a mais para um jogo que parecia ser fácil de dirigir. Foram duros com os do Arco e foram permitindo algumas maldades aos da casa. Nomeadamente num lance aos vinte e nove minutos em que um jogador do Pevidém tem uma entrada duríssima, junto à linha lateral e o juiz da partida nem sequer falta assinalou. Curiosamente, nos minutos finais da partida, viria a expulsar um jogador do Pevidém por uma falta muito semelhante que deixou bastante maltratado João Ribeiro do Desportivo. Tiveram um desempenho fraquinho sem, no entanto, terem interferido no desfecho final da partida. Neste aspeto, apenas algumas dúvidas num lance em que Bruno cai na área de rigor embrulhado em dois adversários, sendo prontamente “punido” com o cartão amarelo por simulação, e em dois lances duvidosos em que foi assinalado fora de jogo aos avançados do Arco, já na parte final da partida.

Após os 90 minutos o Desportivo de Arco de Baúlhe contenta-se com o ponto conquistado. Em equipa de leões, valeu Lobo na baliza.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 0 Clube Desportivo Ponte


Desportivo de Arco de Baúlhe:
Miguel Preto; Celso Campos; Filipe Gomes; Jonas (Magalhães); João Ribeiro; Luís Lobo.
Eduardo Calças (Bruno); Zé Filipe; Simão Gonçalves; Isidro Leite (Filipe Alves); Jorge

Clube Desportivo Ponte:
Pimenta; Peixoto; Domingos; Santos; Joel; Zé Oliveira;
Daniel; Chiquinho; Pedro Rodrigues; Armando; Vasco.
(Sténio, Bruninho, Gil Bravo)

O Desportivo de Arco de Baúlhe defrontou este Domingo o Clube Desportivo Ponte num confronto que colocou frente a frente as equipas promovidas da época passada. Formou-se uma rivalidade e é necessário ir ao supermercado para dar nome a este jogo… o jogo das promoções.
            Mas estava muito mais em jogo do que três pontos para os da casa. Em Morgade jogava-se a honra. Depois da derrota e da fraca exibição em Emilianos os leões queriam mostrar aos adeptos que o jogo da quarta jornada tinha sido apenas um acidente de percurso.
            O treinador Francisco Castro foi o primeiro a dar a ideia da mudança ao mudar o sistema de jogo que os arcoenses apresentaram nas quatro primeiras jornadas. O Arco entrou em campo com três defesas. Jorge sobre a direita, João Ribeiro sobre a esquerda e Filipe Gomes jogou na zona interior. As alas ficaram a cargo de Simão Gonçalves e Isidro Leite. No sector central Miguel Preto e Zé Filipe pensavam o jogo. Na frente Jonas no apoio à dupla atacante Celso Campos e Eduardo Calças. Na baliza o guardião do costume, Luís Lobo.
            O sistema inovador deixou os adeptos receosos. E aos 15 minutos deitaram as mãos à cabeça quando na sequência de um pontapé de canto Armando cabeceia ligeiramente por cima.
            Mas logo de seguida o Desportivo respondeu com uma jogada de posse colocando Zé Filipe em posição de remate que dentro de área acerta no adversário. A persistência da equipa não abalou e na sequência da mesma jogada Zé Filipe cruzou para um cabeceamento de Celso Campos como mandam as regras. Faltou uma pontinha de sorte e a bola embateu, frouxa, na barra.
            O Desportivo estava por cima, tinha mais bola, mas as oportunidades não eram assim tão evidentes. À passagem da meia hora de jogo, em consequência de um pontapé de canto, Jonas surge na área e remata contra o adversário. O médio ofensivo ficou a pedir penalti, mas o árbitro mandou seguir.
            10 minutos depois há livre para o Arco. Cruzamento de Zé Filipe vai direccionado para a área mas o desarme incompleto da defensiva do Ponte foi parar aos pés de Isidro. O lateral esquerdo não conseguiu melhor que um remate perigoso.
            Pouco depois há livre ensaiado. 3 homens junto à bola, Simão, Jonas e Zé Filipe. O último simula o remate e corre na vertical. Jonas passa-lhe a bola e Zé Filipe dentro de área, em zona perigosa, cruza com força a pedir um pequeno desvio. Esteve bem a defensiva do Ponte ao aliviar o perigo.
            Os caseiros estavam melhor e a cada minuto que passava a equipa mais entrosada ficava. A prova veio ao cair do pano. Livre lateral para ser batido por Jonas. Domingos afasta a bola mas não o perigo. A bugalha foi parar à pessoa errada. Celso acendeu o rastilho e explodiu com a baliza adversária. Potente remate do avançado de Várzea Cova deu 1 a 0 aos arcoenses.
            A segunda parte começou como acabou a primeira. O Arco por cima. Os leões fizeram da posse de bola a sua identidade e a monotonia só foi quebrada com um momento ímpar. Jonas sofre falta após drible e assume a responsabilidade de o executar. Bola a 30 metros da baliza… O número dez dos leões não se fez de rogado e atirou para a baliza com potência. No dicionário não há adjectivos suficientes para classificar este golo pelo que o melhor é recorrer à expressão do filme “Laranja mecânica”… horrorshow. Os azuis ganhavam assim por 2 a 0.
            As coisas corriam de feição à equipa da casa e num momento de distracção valeu Lobo que defendeu um remate perigoso de Vasco que surgiu isolado. O Ponte estava numa maré positiva do jogo desde a entrada de Sténio e esteve perto do golo aos 75 minutos.
            Mas o jogo estava destinado a vestir de azul e branco e Jonas sofreu falta à entrada da área depois de fintar dois jogadores. O mesmo jogador assumiu a marcação do livre mas a bola não fez mais do que um beijo no poste.
            O Ponte continuava atrás do prejuízo e o Arco aproveitava para lançar o contra ataque. Aqui os lances tinham o destinatário Simão Gonçalves, que aos 89 minutos surge em posição de remate após passe de Bruno, mas não conseguiu enganar Pimenta. Mas estava para breve. Já ao cair do pano ainda havia tempo para o lance mais caricato do jogo. Simão adianta-se em velocidade sobre a direita e quando tenta jogar em Bruno … acaba por fazer golo. A bola passou a pingar entre Bruno e Pimenta e acabou por dar golo.
            No final da partida o Desportivo somou três pontos, fruto de uma exibição consistente. Rescaldo final… pazes feitas com os adeptos

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Emilianos 1 vs 0 Desportivo de Arco de Baúlhe

Emilianos: 1- Diogo; 2- Ribeiro; 3- Pautilha; 4- Ruben; 5- Careca; 6- Pedro; 7- Costinha; 8- Camilo; 9- Zé Fernades; 10- Dany; 11- Fábio

Desportivo de Arco de Baúlhe: 49- Luís Lobo; 2- Simão; 3- Jorge;- 4- Mil; 5- João Ribeiro; 6- Magalhães; 7- Zé Filipe; 8- Celso; 9- Bruno; 10- Jonas; 11- Donadoni.


O Desportivo de Arco de Baúlhe entrou para a quarta jornada na mó de cima. Tinha conseguido empates contra clubes que aspiram a subida (e até podiam ter ganho) e tinha conseguido vencer no reduto do Ruivanense. O adversário agora dava pelo nome de Emilianos e ainda não tinha qualquer ponto no campeonato. As previsões eram risonhas para os leões.

                E as coisas começaram da melhor maneira possível. Logo aos 2 minutos de jogo há canto para os visitantes. Zé Filipe joga em Jonas que cruza a régua e esquadro para a cabeça de João Ribeiro. Este não se faz de rogado e faz golo. Festejavam os leões e a bola já estava a rolar. O golo tinha sido anulado… e ainda ninguém sabe porquê. Aqui começou o calvário arcoense.

                A primeira parte foi medonha com poucas oportunidades de golo. O Emilianos controlava a bola e tratava-a por tu. Mas eram os azuis que chegavam com maior objectividade à baliza e esteve perto do golo na sequência de um canto aos 31 minutos. Canto de Zé Filipe, bola colocada ao primeiro poste onde surgiu Celso, possante, a cabecear por cima.

                O início da segunda parte deu a entender que os arcoenses apareceram no jogo com mais vontade. Logo no primeiro minuto, com a equipa subida, Jorge joga em Zé Filipe que dá um toque subtil na bola isolando Jonas. O árbitro assinalou fora de jogo.

                Aos 5 minutos Jonas faz vir ao de cima a sua qualidade técnica e finta dois adversários na zona interior do campo lançando depois Donadoni que dribla o defesa diretio e já dentro de área remata por cima. De seguida, exausto saiu para a entrada de Miguel Preto. As indicações eram boas. Tudo não passou de uma ilusão.

                Aos 17 minutos da segunda parte o árbitro deu ordem de expulsão a Zé Fernandes, avançado do Emilianos. As coisas pareciam negras para os da casa. E pior ficaram  quando o defesa Ribeiro seguiu o mesmo trilho do colega. O Arco tinha assim 20 minutos de jogo para fazer a única coisa que podia fazer, mediante as circunstâncias… ganhar.

                Aos 26 minutos surge um susto. Livre lateral para os caseiros. Bola ao segundo poste onde surge sozinho Costinha a cabecear por cima.

                Francisco Castro abriu o jogo e apostou as últimas cartas. Entraram Calças e Arlindo para as saídas de Bruno e Magalhães. Seta para cima e mentalidade ofensiva. O Arco teve algumas oportunidades de se adiantar no marcador, (casos do remate de Arlindo aos 34 minutos que encontrou o guarda redes pelo caminho e caso também do remate de Jonas que embateu no poste) mas não as conseguiu transformar em golo.

                E como quem não marca sofre, aos 38 minutos o Emilianos transformou o susto inicial em pesadelo. O golo de Fábio calou os adeptos azuis. Todos ficaram boquiabertos, incrédulos. A festa era do Emilianos. Até ao final do encontro o leão não se levantou.


                Apito final. O Arco perde em Emilianos. Alguns adeptos do Arco, que eram tantos como os do Emilianos, faziam notar a sua revolta. Outros não falavam. Ficaram desolados. Mas lá perdoaram a equipa e as palmas deram a entender isso mesmo. Domingo não há ligações e a ponte é para quebrar. Que esta “desvontade” não volte aos homens de Morgade.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ruivanense 1 vs 2 Desportivo de Arco de Baúlhe

Jogo no Parque de Jogos “Capitão Fonseca”, em Ruivães, V. N. de Famalicão, sob a arbitragem de Carlos André Pinto Salazar de Oliveira, auxiliado por João Gonçalves e Francisco Barros. De referir que este jogo estava marcado no calendário desportivo para o campo de Morgade mas foi “trocado” a pedido da Direção do DAB. Assim sendo a visita do Ruivanense fica adiada para a segunda volta do campeonato.
Numa tarde marcada pelo Sol ainda algo abrasador as equipas alinharam da seguinte maneira: 

RUIVANENSE – Dany, Lucas, Marco, Jean, Éder, André, Fábio, Filipe, João Dias, Bezerra e Marquinho.

DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE – Luís Lobo, Simão (Cap.), Jorge Mendes, João Ribeiro, Filipe Gomes, Celso, Bruno (Donadoni, 87), Zé Filipe (Magalhães, 83), Edú (Arlindo, 67), Jonas e Filipe Alves.

Logo na primeira jogada do desafio, com apenas alguns segundos de jogo, os dianteiros do Arco reclamam G. Penalidade por mão de um adversário na área de rigor. O árbitro manda seguir. Os forasteiros continuaram no meio campo adversário e num remate feliz, com a bola a tabelar num jogador, Edu faz o tento inaugural dando vantagem à sua equipa. Com um futebol muito faltoso (mas sem maldade), atingiu-se o intervalo com o Arco em vantagem porque os locais o melhor que conseguiram foi atirar ao poste direito da baliza de Luís num lance de muita sorte para este guarda-redes.
Mas, se a primeira parte se iniciou praticamente com o golo do Arco, a segunda foi com o golo da igualdade do Ruivanense. Numa jogada de ataque, bem organizada, os da casa acercam-se da baliza adversária e, num cruzamento tenso, a bola bate na mão de um jogador do Arco, bem fora da linha da área de rigor, mas o juiz da partida aponta para a marca da G. penalidade, de nada valendo os protestos dos azuis e brancos que apenas conseguiram alguns cartões amarelos. O Ruivanense converte o castigo máximo e empata a partida.
Apesar disso, o cariz da partida não sofreu grandes alterações. O Ruivanense procurava, desesperadamente o golo da vitória (mais com o coração do que com a cabeça) mas quem desperdiçava oportunidades flagrantes eram os dianteiros do Desportivo que, por várias ocasiões, em frente ao guarda-redes não o conseguiram desfeitear. Nesta fase do jogo, de parada e resposta, o mais afortunado foi o central Filipe Mendes que, numa jogada de envolvimento e no apoio ao ataque, estavam decorridos 20 minutos da segunda parte, “furou” a defesa do Ruivanense e atirou fora do alcance de Dany que, apesar da estirada, não conseguiu evitar o segundo golo do Desportivo. Logo a seguir, aos 28 minutos os azuis ficam reduzidos a dez elementos por expulsão, com duplo amarelo, de Filipe Alves. Esta situação catapultou os locais para o ataque que, por várias ocasiões poderiam ter chegado ao golo. No entanto, apesar da inferioridade numérica, o Arco nunca abdicou do ataque e teve mesmo ocasião para “matar” o jogo. Mas a pontaria continuava desafinada.
Os forasteiros acabam por justificar a vitória apesar de terem estado alguns minutos desorganizados (no período que se seguiu ao golo do empate do Ruivanense), dando esperanças (legítimas) aos seus adversários.
Os árbitros, no computo geral, até nem estiveram muito mal mas podiam ter influenciado o desfecho final da partida nos lances de G. Penalidade (uma não assinalada e outra mal assinalada, porque a falta, a existir, foi fora da área de rigor).

De assinalar o fair-play demonstrado, no final da partida, quer pelos atletas quer pelos dirigentes do Ruivanense.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 1 vs 1 Desportivo São Cosme

Desportivo de Arco de Baúlhe - Luís Lobo, Simão, Jorge Mendes, João Ribeiro, Isidro, Magalhães, Bruno Teixeira (Donadoni, aos 77 minutos), Zé Filipe, Celso, Jonas (Edu, aos 8 minutos) e Filipe Alves (Mil e 20, aos 83 minutos).


D. S. Cosme – Marco, Bruno, Rafa, Luís Carlos, Gonçalves, Cris, Nandinho, João Silva, Rocas, Fernandinho e Kauskas.

Jogo no campo de Morgade, em Arco de Baúlhe, numa tarde em que, apesar das “ameaças” o trovão se conseguiu aguentar até ao final da partida. Dirigiu este jogo o senhor Lázaro Martins, auxiliado pelos manos Ricardo Cunha e Fernando Cunha.

O jogo começou com os do Arco a tomar a iniciativa mas cedo se percebeu que os forasteiros não seriam facilmente ultrapassados, não pelo futebol apresentado mas pela dureza que estavam a colocar na disputa dos lances. A prova disso surgiu logo aos 8 min de jogo quando Jonas teve de abandonar o terreno de jogo e ser transportado ao hospital de Guimarães após um lance em que foi violentamente atingido na testa depois de ganhar uma bola de cabeça.
Pelo meio desta dureza, fica a sensação de que os forasteiros tiveram razão ao protestarem por supostamente o árbitro não ter assinalado G. Penalidade, numa queda na área arcoense. Pouco depois, ao passar da meia hora de jogo, numa jogada de envolvimento e em que a defesa do S. Cosme não fica isenta de culpas, o Arco adianta-se no marcador por intermédio de Zé Filipe que, na cara do guarda-redes, não perdoa e atira a contar. Dez minutos depois, num centro remate, um defesa do S. Cosme trava a bola com a mão, dentro da área de rigor, mas o árbitro nada assinala. O juiz da partida continuava a somar asneiras, com nítido prejuízo para a equipa local uma vez que continuava a permitir entradas duras e que consideramos à margem das leis do futebol.
Ao intervalo, de assinalar um facto curioso, um dos árbitros auxiliares chama o treinador do S. Cosme e leva-o com eles para o balneário (dos árbitros). Pelos vistos foi para o acalmar, como confidenciou ao delegado ao jogo da equipa do Arco, no entanto do que falaram só eles sabem.
Na segunda parte o cariz da partida não se alterou, os visitantes não criavam perigo e os da casa iam falhando situações claras para “matar” o jogo. À medida que o jogo se encaminhava para o final, os nervos subiam, de um e do outro lado mas o tratamento dado aos “bancos” era diverso; aos do Arco ameaçavam com a expulsão, aos de fora aconselhavam pura e simplesmente calma, quer verbalmente quer através de gestos. Para se ter uma ideia, a equipa de arbitragem era tão exigente para o banco do Arco, no entanto permitiu que no banco de S. Cosme estivessem sempre elementos em pé e sem qualquer braçadeira.
Os forasteiros acabaram por conseguir igualar a partida (colocando injustiça no resultado) numa jogada que nasce de uma falta mal assinalada à saída para o ataque dos forasteiros (o lance até é falta, mas existiu outra antes, ao contrário, e nada foi assinalado).
Nos minutos finais o Arco ainda conseguiu criar algum perigo mas os árbitros continuavam a deixar jogar (agarrões e empurrões) à margem das leis.
Quanto à arbitragem de referir que nunca se entenderam e fizeram um mau trabalho. Pelo que se viu, no final do jogo, não agradou a “gregos nem a troianos” mas, em nossa opinião, com claro prejuízo para os da casa que, pelas situações de golo criadas e outras incidências, poderiam ter conseguido somar os três pontos.

domingo, 14 de setembro de 2014

Operário FC Antime 1 vs 1 Desportivo de Arco de Baúlhe


Em cima: Larocha (3), Celso (9), Filipe Alves (11), Jonas (10), João Ribeiro (4), Luís Lobo (12)
Em baixo: Simão Gonçalves c. (2), Isidro Leite (5), Magalhães (6), Zé Filipe (8), Bruno (7)
Suplentes: Ricardo (1), Miguel Preto (13), Tiago Donadoni (14), Gonçalo (15), Arlindo Ribeiro (16), Eduardo Calças (17), João Luís (18)

O pontapé de saída da nova época jogou-se, para o Desportivo, em Antime frente ao Operário. Os leões arrancavam então num dos terrenos mais complicados da divisão de honra. O nervosismo e a ansiedade, típicos de início de época, faziam-se notar. Foram no entanto dissipados logo no arranque do jogo.
            Os arcoenses entraram com mais vontade e logo aos 3 minutos surge a primeira oportunidade de golo. Bruno (7) ganhou a bola após pressão sobre a defesa do Antime e sobre a direita cruzou rasteiro para a entrada da pequena área onde surgiu Celso (9) a rematar. Mas o “Avion” não consegui melhor que uma bola no poste.
            Aos 8 minutos a equipa da casa respondeu com um ataque pelo lado esquerdo. O número 9 furou a defesa arcoense e cruzou rasteiro. A bola percorreu toda a área até encontrar o alívio de Isidro (5).
            Aos 22 minutos, nova jogada de perigo para os forasteiros. Isidro Leite aparece na esquerda e cruza para a área onde surge o guarda redes do Operário. Quando o lance parecia seguro, o guardião deixa escapar a bola e esta vai parar aos pés de Bruno (7) que remata com potência contra o peito do guarda redes, que assim se redimiu do erro.
            4 minutos depois Celso (9) surge em zona frontal e atira para a baliza, mas a bola é desviada por um defesa. Na sequência do pontapé de canto, João Ribeiro (4) ganha nas alturas mas cabeceia ao lado.
            Aos 28 minutos a equipa do Antime, que controlava, chegou mesmo a fazer golo mas a equipa de arbitragem, atenta, assinalou prontamente posição irregular do autor do golo.
            O golo anulado pelo árbitro deu forças à equipa da casa e aos 32 minutos Ismael obrigou Luís Lobo a voar entre os postes e a sacudir a bola para canto após remate frontal. Na sequência do canto os homens da casa ganharam nas alturas mas falharam o alvo.
            A equipa da casa estava agora por cima e os forasteiros acabariam por ceder à passagem do minuto 38. Na sequência de um livre directo, que até devia ser marcado a favor dos visitantes, a equipa da casa chegou ao golo pelos pés de Ismael.
            O golo sofrido despertou os leões para o jogo e aos 42 minutos Tiago Oliveira Jonas (10) faz um passe em profundidade entre a defesa adversária colocando em boa posição Bruno (7) para cruzar. Este optou pelo cruzamento rasteiro e a bola acabou por encontrar as luvas do guarda redes adversário.
            Ao intervalo, a equipa da casa fez uma alteração. Trocou de guarda redes. O desportivo voltou ao campo com o onze inicial.
            Aos 12 minutos da segunda parte deu-se a melhor jogada do encontro. Filipe Alves (11) recebe no meio campo, roda, levanta a cabeça e joga em Celso (9). Este temporiza e faz o passe entre a defesa adversária colocando em boa posição Isidro. O defesa esquerdo arcoense cruzou rasteiro atrasado onde surgiu Zé Filipe (8) com um remate forte enquadrado com a baliza. A bola ressalta no adversário e bate na parte interior do poste percorrendo toda a linha de baliza. Jogada digna de filme.
            Aos 18 minutos da segunda parte a equipa da casa fez nova alteração optando por refrescar o meio campo. Francisco Castro riposta com a entrada de um avançado. Eduardo Calças entrou para o lugar de Filipe Alves. O Arco passava agora a jogar com 3 avançados centro.
            O jogo entrou numa fase dura onde a bola era muito batalhada a meio campo.
            Aos 25 minutos há livre lateral a favor do Desportivo. Tiago Oliveira Jonas assumiu a marcação do livre e na bancada ouviam-se suspiros e preces tentando de alguma forma invocar o golo (golaço) de Mondim. Assim não aconteceu e a bola saiu pela linha final.
            3 minutos depois a equipa da casa ficou perto de ampliar a vantagem quando, de pontapé de canto, directo, acertaram com estrondo na barra.
            Mas o Arco não baixou os braços e a 15 minutos do fim Simão Gonçalves (2), o capitão, surge na direita a passe de Magalhães (6) e coloca a bola a régua e esquadro em Tiago Oliveira Jonas (10). Este domina de peito e remata à meia volta contra o corpo do adversário.
            De seguida o treinador da equipa visitante faz entrar Arlindo Ribeiro (16) que veio trazer mais qualidade de passe para o lugar do esgotado Bruno (7). Mas o treinador queria ainda mais bola e 5 minutos depois lançou às feras o novato João Luís (18) em prol do poçante avançado Celso (9).
            A equipa passou a ter mais bola e aos 43 minutos Zé Filipe (8), sobre a esquerda vira o jogo para Tiago Oliveira Jonas (10). O artista recebeu, tratou a bola com carinho e esperou até que jogou a bola para a entrada da área onde surgiu Zé Filipe (8) que com um toque ajeitou e com outro rematou para o fundo dos redes. O Arco chegou assim ao justo golo do empate.

            Até ao final do encontro os leões controlaram a bola mantendo assim o empate até ao final do jogo. O Desportivo de Arco de Baúlhe sai assim com um ponto num dos terrenos mais difíceis da série. O elevado leque de baixas não condicionaram as aspirações dos arcoenses que viram o empate com bons olhos e saíram de Antime com a sensação que podiam até ter ganho o jogo.