Desportivo de Arco de Baúlhe: 49- Luís Lobo; 2- Simão; 3- Jorge;- 4- Mil; 5- João Ribeiro; 6- Magalhães; 7- Zé Filipe; 8- Celso; 9- Bruno; 10- Jonas; 11- Donadoni.
O Desportivo de Arco de Baúlhe entrou para a quarta jornada
na mó de cima. Tinha conseguido empates contra clubes que aspiram a subida (e
até podiam ter ganho) e tinha conseguido vencer no reduto do Ruivanense. O
adversário agora dava pelo nome de Emilianos e ainda não tinha qualquer ponto
no campeonato. As previsões eram risonhas para os leões.
E as
coisas começaram da melhor maneira possível. Logo aos 2 minutos de jogo há
canto para os visitantes. Zé Filipe joga em Jonas que cruza a régua e esquadro
para a cabeça de João Ribeiro. Este não se faz de rogado e faz golo. Festejavam
os leões e a bola já estava a rolar. O golo tinha sido anulado… e ainda ninguém
sabe porquê. Aqui começou o calvário arcoense.
A
primeira parte foi medonha com poucas oportunidades de golo. O Emilianos
controlava a bola e tratava-a por tu. Mas eram os azuis que chegavam com maior
objectividade à baliza e esteve perto do golo na sequência de um canto aos 31
minutos. Canto de Zé Filipe, bola colocada ao primeiro poste onde surgiu Celso,
possante, a cabecear por cima.
O
início da segunda parte deu a entender que os arcoenses apareceram no jogo com
mais vontade. Logo no primeiro minuto, com a equipa subida, Jorge joga em Zé
Filipe que dá um toque subtil na bola isolando Jonas. O árbitro assinalou fora
de jogo.
Aos 5
minutos Jonas faz vir ao de cima a sua qualidade técnica e finta dois
adversários na zona interior do campo lançando depois Donadoni que dribla o
defesa diretio e já dentro de área remata por cima. De seguida, exausto saiu
para a entrada de Miguel Preto. As indicações eram boas. Tudo não passou de uma
ilusão.
Aos 17
minutos da segunda parte o árbitro deu ordem de expulsão a Zé Fernandes,
avançado do Emilianos. As coisas pareciam negras para os da casa. E pior
ficaram quando o defesa Ribeiro seguiu o
mesmo trilho do colega. O Arco tinha assim 20 minutos de jogo para fazer a
única coisa que podia fazer, mediante as circunstâncias… ganhar.
Aos 26
minutos surge um susto. Livre lateral para os caseiros. Bola ao segundo poste
onde surge sozinho Costinha a cabecear por cima.
Francisco
Castro abriu o jogo e apostou as últimas cartas. Entraram Calças e Arlindo para
as saídas de Bruno e Magalhães. Seta para cima e mentalidade ofensiva. O Arco
teve algumas oportunidades de se adiantar no marcador, (casos do remate de
Arlindo aos 34 minutos que encontrou o guarda redes pelo caminho e caso também
do remate de Jonas que embateu no poste) mas não as conseguiu transformar em
golo.
E como
quem não marca sofre, aos 38 minutos o Emilianos transformou o susto inicial em
pesadelo. O golo de Fábio calou os adeptos azuis. Todos ficaram boquiabertos,
incrédulos. A festa era do Emilianos. Até ao final do encontro o leão não se
levantou.
Apito
final. O Arco perde em Emilianos. Alguns adeptos do Arco, que eram tantos como
os do Emilianos, faziam notar a sua revolta. Outros não falavam. Ficaram
desolados. Mas lá perdoaram a equipa e as palmas deram a entender isso mesmo.
Domingo não há ligações e a ponte é para quebrar. Que esta “desvontade” não
volte aos homens de Morgade.
Sem comentários:
Enviar um comentário