sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Emilianos 1 vs 0 Desportivo de Arco de Baúlhe

Emilianos: 1- Diogo; 2- Ribeiro; 3- Pautilha; 4- Ruben; 5- Careca; 6- Pedro; 7- Costinha; 8- Camilo; 9- Zé Fernades; 10- Dany; 11- Fábio

Desportivo de Arco de Baúlhe: 49- Luís Lobo; 2- Simão; 3- Jorge;- 4- Mil; 5- João Ribeiro; 6- Magalhães; 7- Zé Filipe; 8- Celso; 9- Bruno; 10- Jonas; 11- Donadoni.


O Desportivo de Arco de Baúlhe entrou para a quarta jornada na mó de cima. Tinha conseguido empates contra clubes que aspiram a subida (e até podiam ter ganho) e tinha conseguido vencer no reduto do Ruivanense. O adversário agora dava pelo nome de Emilianos e ainda não tinha qualquer ponto no campeonato. As previsões eram risonhas para os leões.

                E as coisas começaram da melhor maneira possível. Logo aos 2 minutos de jogo há canto para os visitantes. Zé Filipe joga em Jonas que cruza a régua e esquadro para a cabeça de João Ribeiro. Este não se faz de rogado e faz golo. Festejavam os leões e a bola já estava a rolar. O golo tinha sido anulado… e ainda ninguém sabe porquê. Aqui começou o calvário arcoense.

                A primeira parte foi medonha com poucas oportunidades de golo. O Emilianos controlava a bola e tratava-a por tu. Mas eram os azuis que chegavam com maior objectividade à baliza e esteve perto do golo na sequência de um canto aos 31 minutos. Canto de Zé Filipe, bola colocada ao primeiro poste onde surgiu Celso, possante, a cabecear por cima.

                O início da segunda parte deu a entender que os arcoenses apareceram no jogo com mais vontade. Logo no primeiro minuto, com a equipa subida, Jorge joga em Zé Filipe que dá um toque subtil na bola isolando Jonas. O árbitro assinalou fora de jogo.

                Aos 5 minutos Jonas faz vir ao de cima a sua qualidade técnica e finta dois adversários na zona interior do campo lançando depois Donadoni que dribla o defesa diretio e já dentro de área remata por cima. De seguida, exausto saiu para a entrada de Miguel Preto. As indicações eram boas. Tudo não passou de uma ilusão.

                Aos 17 minutos da segunda parte o árbitro deu ordem de expulsão a Zé Fernandes, avançado do Emilianos. As coisas pareciam negras para os da casa. E pior ficaram  quando o defesa Ribeiro seguiu o mesmo trilho do colega. O Arco tinha assim 20 minutos de jogo para fazer a única coisa que podia fazer, mediante as circunstâncias… ganhar.

                Aos 26 minutos surge um susto. Livre lateral para os caseiros. Bola ao segundo poste onde surge sozinho Costinha a cabecear por cima.

                Francisco Castro abriu o jogo e apostou as últimas cartas. Entraram Calças e Arlindo para as saídas de Bruno e Magalhães. Seta para cima e mentalidade ofensiva. O Arco teve algumas oportunidades de se adiantar no marcador, (casos do remate de Arlindo aos 34 minutos que encontrou o guarda redes pelo caminho e caso também do remate de Jonas que embateu no poste) mas não as conseguiu transformar em golo.

                E como quem não marca sofre, aos 38 minutos o Emilianos transformou o susto inicial em pesadelo. O golo de Fábio calou os adeptos azuis. Todos ficaram boquiabertos, incrédulos. A festa era do Emilianos. Até ao final do encontro o leão não se levantou.


                Apito final. O Arco perde em Emilianos. Alguns adeptos do Arco, que eram tantos como os do Emilianos, faziam notar a sua revolta. Outros não falavam. Ficaram desolados. Mas lá perdoaram a equipa e as palmas deram a entender isso mesmo. Domingo não há ligações e a ponte é para quebrar. Que esta “desvontade” não volte aos homens de Morgade.

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