Jogo no Parque de Jogos “Capitão Fonseca”, em Ruivães, V. N.
de Famalicão, sob a arbitragem de Carlos André Pinto Salazar de Oliveira,
auxiliado por João Gonçalves e Francisco Barros. De referir que este jogo
estava marcado no calendário desportivo para o campo de Morgade mas foi
“trocado” a pedido da Direção do DAB. Assim sendo a visita do Ruivanense fica
adiada para a segunda volta do campeonato.
Numa tarde marcada pelo Sol ainda
algo abrasador as equipas alinharam da seguinte maneira:
RUIVANENSE – Dany,
Lucas, Marco, Jean, Éder, André, Fábio, Filipe, João Dias, Bezerra e Marquinho.
DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE –
Luís Lobo, Simão (Cap.), Jorge Mendes, João Ribeiro, Filipe Gomes, Celso, Bruno
(Donadoni, 87), Zé Filipe (Magalhães, 83), Edú (Arlindo, 67), Jonas e Filipe
Alves.
Logo na primeira jogada do
desafio, com apenas alguns segundos de jogo, os dianteiros do Arco reclamam G.
Penalidade por mão de um adversário na área de rigor. O árbitro manda seguir.
Os forasteiros continuaram no meio campo adversário e num remate feliz, com a
bola a tabelar num jogador, Edu faz o tento inaugural dando vantagem à sua
equipa. Com um futebol muito faltoso (mas sem maldade), atingiu-se o intervalo
com o Arco em vantagem porque os locais o melhor que conseguiram foi atirar ao
poste direito da baliza de Luís num lance de muita sorte para este
guarda-redes.
Mas, se a primeira parte se
iniciou praticamente com o golo do Arco, a segunda foi com o golo da igualdade
do Ruivanense. Numa jogada de ataque, bem organizada, os da casa acercam-se da
baliza adversária e, num cruzamento tenso, a bola bate na mão de um jogador do
Arco, bem fora da linha da área de rigor, mas o juiz da partida aponta para a
marca da G. penalidade, de nada valendo os protestos dos azuis e brancos que
apenas conseguiram alguns cartões amarelos. O Ruivanense converte o castigo
máximo e empata a partida.
Apesar disso, o cariz da partida
não sofreu grandes alterações. O Ruivanense procurava, desesperadamente o golo
da vitória (mais com o coração do que com a cabeça) mas quem desperdiçava
oportunidades flagrantes eram os dianteiros do Desportivo que, por várias
ocasiões, em frente ao guarda-redes não o conseguiram desfeitear. Nesta fase do
jogo, de parada e resposta, o mais afortunado foi o central Filipe Mendes que,
numa jogada de envolvimento e no apoio ao ataque, estavam decorridos 20 minutos
da segunda parte, “furou” a defesa do Ruivanense e atirou fora do alcance de
Dany que, apesar da estirada, não conseguiu evitar o segundo golo do
Desportivo. Logo a seguir, aos 28 minutos os azuis ficam reduzidos a dez
elementos por expulsão, com duplo amarelo, de Filipe Alves. Esta situação
catapultou os locais para o ataque que, por várias ocasiões poderiam ter chegado
ao golo. No entanto, apesar da inferioridade numérica, o Arco nunca abdicou do
ataque e teve mesmo ocasião para “matar” o jogo. Mas a pontaria continuava
desafinada.
Os forasteiros acabam por
justificar a vitória apesar de terem estado alguns minutos desorganizados (no
período que se seguiu ao golo do empate do Ruivanense), dando esperanças
(legítimas) aos seus adversários.
Os árbitros, no computo geral,
até nem estiveram muito mal mas podiam ter influenciado o desfecho final da
partida nos lances de G. Penalidade (uma não assinalada e outra mal assinalada,
porque a falta, a existir, foi fora da área de rigor).
De assinalar o fair-play
demonstrado, no final da partida, quer pelos atletas quer pelos dirigentes do
Ruivanense.
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