DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE – 3
C. R. Popular de Delães – 1
Jogo no campo de Morgade, em Arco
de Baúlhe, arbitrado por Luís Costa que contou com a ajuda dos auxiliares Rui
Neto e Hugo Matos. As equipas alinharam da seguinte maneira:
D.A.B. – Tiago Mota, Simão, Celso,
Mil, Isidro, Magalhães (Filipe Alves, 70m), Bruno Teixeira, Zé Filipe, João
Vilela, João Silva, João António (Walter, 82m).
Ao intervalo: 0 – 1
O jogo começou com os de Delães a
querer tomar a iniciativa mas logo com faltas a raiar o violento (logo no
primeiro minuto podia ter saído um cartão amarelo que não escandalizava
ninguém, no entanto o árbitro ficou-se pelo aviso). Aos 14 minutos de jogo num
lance que nos pareceu perfeitamente legal, num desarme limpo, uma vez que o
jogador do Arco só joga na bola, o adversário grita, cai e o árbitro não apita
falta como mostra o amarelo ao jogador da casa. Daqui resultaria o golo dos forasteiros
que, no primeiro remate à baliza conseguem adiantar-se no marcador. Os
dianteiros do Arco, nomeadamente Bruno, iam criando algumas situações de golo
mas a bola teimava em não entrar. Mesmo a terminar a primeira parte e numa
jogada de entendimento, João Silva isola-se, de forma legal, mas o auxiliar
anula o lance por pretenso fora de jogo. Tratou-se de uma falha grave daquele
auxiliar. E assim os locais foram para o descanso em desvantagem que, nesta
altura já não mereciam.
Na segunda parte o Arco entra com
outra atitude e apesar do jogo duro dos adversários vai construindo jogadas
perigosas para a baliza adversária. Aos dezassete minutos, Isidro cobra uma
falta do lado direito do ataque dos da casa e João Silva, ao segundo poste
atira, de cabeça, para o golo da igualdade. A partir daqui só deu Arco. Mas
apesar disso o golo teimava em não aparecer. Sensivelmente, à passagem da meia
hora da segunda metade, João Silva é agarrado nitidamente na área adversária,
enquanto a bola a sobrevoava, mas o árbitro, bem colocado, nada assinala. O
técnico Francisco Castro que aos 25 minutos tinha substituído Magalhães por
Filipe Alves, volta a mexer na equipa (aos 37 m) retirando do jogo o último
reforço arcoense, João António, trocando-o pelo regressado Walter. Aos 41
minutos, João Silva sofre uma falta sensivelmente no sítio de onde tinha
surgido o golo do empate e Isidro com um remate “tirado a papel químico” coloca
na área, desta feita para a cabeça de Filipe Gomes (Mil) que repõe justiça no
resultado.
Aos 44 minutos, novo “falhanço”
da equipa de arbitragem: o guarda-redes do Delães, depois de agarrar a bola sob
a ameaça de Walter, dá-lhe um estalo. Esta agressão, não passou despercebida ao
árbitro, no entanto faltou coragem para expulsar o guarda-redes e assinalar a
correspondente grande penalidade. Curiosamente o “agredido” arranjou maneira de
se “vingar” do guardião adversário quando, três minutos após o lance em
questão, o brindou com um golaço, de se lhe tirar o chapéu, depois de uma
recuperação de bola na intermediária contrária.
No final do encontro de lamentar
algumas cenas entre os atletas das duas formações que, apesar de acontecerem
sob o olhar atento dos árbitros, ficaram sem castigo.
A arbitragem, como já se
percebeu, esteve muito aquém do desejável com muitos erros, penalizando mais a
equipa local, na medida em que deixou que se jogasse duro e, algumas vezes,
feio (no sentido de jogo muito faltoso).
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