terça-feira, 28 de outubro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 2 GD Gerês

Desportivo de Arco de Baúlhe:
Lobo; Simão; Jorge; João Ribeiro; Filipe Gomes; Isidro Leite;
Zé Filipe; Celso Campos; Bruno; Tiago Oliveira Jonas; F. Alves.
(Motinha, Durbeck, Magalhães e Arlindo).

GD Gerês:
Pita Maia; Diogo; João Carlos; Pinto; Moura; Gustavo;
Flávio; João Nuno Mila; Zé Tiago; Junior; Geovanni;
(Miguel, Tiago Neto, Moleira, Samuel e Pedrinho)



À entrada da sétima jornada o Desportivo de Arco de Baúlhe contava com nove pontos na bagagem. E como qualquer resultado em Morgade que não a vitória é mau, os adeptos estavam confiantes nos três pontos e os leões entraram a todo o gás para os conquistar.
Logo aos 5 minutos Pita Maia, guardião do Gerês, distraído, tenta jogar no defesa mas a bola é interceptada por Bruno. O avançado fafense estava numa posição difícil, junto à linha e em desequilíbrio, mas não se fez de rogado e rematou para a baliza. A bola sobrevoou o guarda redes adversário e só parou nas redes dos visitantes. 1-0 para o Desportivo.
Os leões continuavam a jogar em alta intensidade e quatro minutos depois Tiago Oliveira Jonas, à entrada da área acerta com estrondo no poste. O Gerês acordou do sono profundo aos 13 minutos quando Flávio, na ressaca de uma bola aliviada da área leonina remata, a 30 metros, e acerta na barra de Lobo.
Cheirava a golo em Morgade e ele apareceu no minuto seguinte. Lançamento inteligente de Simão Gonçalves que, à Carlinhos, isolou Jonas. O médio criativo fez a bola voar sobre Pita Maia embora não levando a direcção da baliza… mas estava lá Bruno para o encosto final. O Arco ganhava agora por duas bolas a zero. Um quarto de hora, dois golos… arranque potente e intenso dos azuis e brancos.
O festival ofensivo continuava e aos 21 minutos foi a vez de Filipe Alves se aproximar do golo. Recebeu de peito de costas para a baliza e apostou no remate à meia volta. Defesa apertada do guarda redes adversário.
Contra a maré do jogo os visitantes chegaram ao golo à passagem do minuto 29. Moura isolou-se a passe de Junior e na cara do golo este não perdoou. Os serranos reduziram assim para 2-1.
Este golo fez tremer os leões que não voltaram a criar perigo até ao intervalo.
A segunda parte começou da mesma maneira que acabou a segunda. Muita luta a meio campo e pouca objectividade nos lances ofensivos. Estava pacato o jogo quando um lance ofensivo dos arcoenses fez levantar os associados do clube. Canto de Jonas, desvio ao primeiro poste e há um corte perto da linha de golo. Mãos à cabeça e volta-se ao jogo.
Aos 19 minutos Zé Filipe surpreendeu colegas, adversários, adeptos de uns e outros. Livre a 25 metros da baliza. Tudo preparado para o cruzamento mas o médio apostou no remate e não se deu bem por milímetros.
Os azuis pareciam agora mais confiantes e aos 20 minutos Jonas isola-se a passe de Filipe Alves. Esta era a praia dele, só tinha o guarda redes pela frente, mas Pita Maia temporizou bem e defendeu o remate forte do médio ofensivo.
E como quem não marca sofre, os forasteiros chegaram ao golo três minutos depois na sequência de um pontapé de canto. Os leões voltaram a ser mansos neste tipo de lances. Já no confronto com o S. Cosme acontecera o mesmo.
O empate do Gerês enervou a equipa da casa que não se conseguia reencontrar na partida. E aos 28 minutos, já com Magalhães em campo, a bancada roeu as unhas depois do perigo rondar a área leonina. A bola esteve perto do golo, mas ora Lobo, ora Simão, ora Mil conseguiram, com mais ou menos sorte, afastar o perigo. E dois minutos depois, Lobo, que tem sido um herói neste início de época, ia metendo água numa bola aparentemente fácil. Mal menor pois a bola foi para canto.
Os homens da casa continuavam desorientados e Celso depois de ganhar várias batalhas no meio campo não se libertou da bola a tempo e acabou por rematar, inoportunamente, por cima. Não passou longe mas pedia-se mais profundidade.
Aos 36 minutos o Arcoense encontrou-se novamente. Nos instantes seguintes à entrada de Arlindo, Jonas marca o pontapé de canto… há, mais uma vez, um desvio mal sucedido ao primeiro poste, e Filipe Gomes estava lá, ao segundo poste, para fazer o desvio fatal. O central comprometeu no empate concedido mas brilhou na vitória conquistada.

Poucos minutos depois, Francisco Castro lançou Durbeck para defender o resultado que não sofreu qualquer alteração até ao apito final. Três pontos, preciosos, ficaram em Morgade. Na tarde de elevação de Filipe Gomes e da afirmação de Bruninho que passou a ser homem e agora é Bruno (ao exemplo de Bebé).

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Pevidém SC 0 vs 0 Desportivo de Arco de Baúlhe


Jogo no Parque de Jogos Albano Coelho Lima, em Pevidém, Guimarães. Dirigiu a partida, que terminou empatada a zero, o árbitro Nelson Teixeira Cunha auxiliado por Hélder Rodrigo Vieira Lamas e José Pedro Oliveira Caldeira. Este encontro contou ainda com a presença de um observador da arbitragem (António Antunes).

As equipas alinharam assim:

PEVIDÉM – André, Alex, Vitor, Luís Faria, Faria, Rui André, Carlos, Fabinho, Diogo Lopes, Daniel e Davide.

D. Arco de Baúlhe – Lobo, Jorge, Mil, João Ribeiro, Simão, Isidro (Durbeck, 82 min.), Miguel, Jonas, Zé Filipe (Filipe Alves, 71 min.), Bruno e Celso (Magalhães, 71 min.).



O Desportivo, sem entrar muito bem no jogo, onde, aliás, raramente se encontrou, podia ter feito golo em duas ocasiões, ainda na primeira parte do encontro. Num remate cruzado de Simão e num centro do mesmo jogador a que Bruno chegou um tudo nada atrasado.

O Pevidém atacava mais mas só conseguia criar perigo (e criou bastante) em lances de bola parada. A sorte foi que o guarda-redes do DAB estava inspirado e conseguiu fazer três ou quatro defesas de alto nível, pelo que, o ponto arrecadado é todo dele.

Quando não há golos a história do jogo fica facilitada, no entanto eles podiam ter surgido e aqui os da casa estiveram mais afoitos tendo valido, como já se referiu, a grande exibição do guarda redes azul e branco que nunca consentiu que as suas redes fossem violadas.


Por fim uma palavra para a equipa de arbitragem que teve falhas a mais para um jogo que parecia ser fácil de dirigir. Foram duros com os do Arco e foram permitindo algumas maldades aos da casa. Nomeadamente num lance aos vinte e nove minutos em que um jogador do Pevidém tem uma entrada duríssima, junto à linha lateral e o juiz da partida nem sequer falta assinalou. Curiosamente, nos minutos finais da partida, viria a expulsar um jogador do Pevidém por uma falta muito semelhante que deixou bastante maltratado João Ribeiro do Desportivo. Tiveram um desempenho fraquinho sem, no entanto, terem interferido no desfecho final da partida. Neste aspeto, apenas algumas dúvidas num lance em que Bruno cai na área de rigor embrulhado em dois adversários, sendo prontamente “punido” com o cartão amarelo por simulação, e em dois lances duvidosos em que foi assinalado fora de jogo aos avançados do Arco, já na parte final da partida.

Após os 90 minutos o Desportivo de Arco de Baúlhe contenta-se com o ponto conquistado. Em equipa de leões, valeu Lobo na baliza.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 0 Clube Desportivo Ponte


Desportivo de Arco de Baúlhe:
Miguel Preto; Celso Campos; Filipe Gomes; Jonas (Magalhães); João Ribeiro; Luís Lobo.
Eduardo Calças (Bruno); Zé Filipe; Simão Gonçalves; Isidro Leite (Filipe Alves); Jorge

Clube Desportivo Ponte:
Pimenta; Peixoto; Domingos; Santos; Joel; Zé Oliveira;
Daniel; Chiquinho; Pedro Rodrigues; Armando; Vasco.
(Sténio, Bruninho, Gil Bravo)

O Desportivo de Arco de Baúlhe defrontou este Domingo o Clube Desportivo Ponte num confronto que colocou frente a frente as equipas promovidas da época passada. Formou-se uma rivalidade e é necessário ir ao supermercado para dar nome a este jogo… o jogo das promoções.
            Mas estava muito mais em jogo do que três pontos para os da casa. Em Morgade jogava-se a honra. Depois da derrota e da fraca exibição em Emilianos os leões queriam mostrar aos adeptos que o jogo da quarta jornada tinha sido apenas um acidente de percurso.
            O treinador Francisco Castro foi o primeiro a dar a ideia da mudança ao mudar o sistema de jogo que os arcoenses apresentaram nas quatro primeiras jornadas. O Arco entrou em campo com três defesas. Jorge sobre a direita, João Ribeiro sobre a esquerda e Filipe Gomes jogou na zona interior. As alas ficaram a cargo de Simão Gonçalves e Isidro Leite. No sector central Miguel Preto e Zé Filipe pensavam o jogo. Na frente Jonas no apoio à dupla atacante Celso Campos e Eduardo Calças. Na baliza o guardião do costume, Luís Lobo.
            O sistema inovador deixou os adeptos receosos. E aos 15 minutos deitaram as mãos à cabeça quando na sequência de um pontapé de canto Armando cabeceia ligeiramente por cima.
            Mas logo de seguida o Desportivo respondeu com uma jogada de posse colocando Zé Filipe em posição de remate que dentro de área acerta no adversário. A persistência da equipa não abalou e na sequência da mesma jogada Zé Filipe cruzou para um cabeceamento de Celso Campos como mandam as regras. Faltou uma pontinha de sorte e a bola embateu, frouxa, na barra.
            O Desportivo estava por cima, tinha mais bola, mas as oportunidades não eram assim tão evidentes. À passagem da meia hora de jogo, em consequência de um pontapé de canto, Jonas surge na área e remata contra o adversário. O médio ofensivo ficou a pedir penalti, mas o árbitro mandou seguir.
            10 minutos depois há livre para o Arco. Cruzamento de Zé Filipe vai direccionado para a área mas o desarme incompleto da defensiva do Ponte foi parar aos pés de Isidro. O lateral esquerdo não conseguiu melhor que um remate perigoso.
            Pouco depois há livre ensaiado. 3 homens junto à bola, Simão, Jonas e Zé Filipe. O último simula o remate e corre na vertical. Jonas passa-lhe a bola e Zé Filipe dentro de área, em zona perigosa, cruza com força a pedir um pequeno desvio. Esteve bem a defensiva do Ponte ao aliviar o perigo.
            Os caseiros estavam melhor e a cada minuto que passava a equipa mais entrosada ficava. A prova veio ao cair do pano. Livre lateral para ser batido por Jonas. Domingos afasta a bola mas não o perigo. A bugalha foi parar à pessoa errada. Celso acendeu o rastilho e explodiu com a baliza adversária. Potente remate do avançado de Várzea Cova deu 1 a 0 aos arcoenses.
            A segunda parte começou como acabou a primeira. O Arco por cima. Os leões fizeram da posse de bola a sua identidade e a monotonia só foi quebrada com um momento ímpar. Jonas sofre falta após drible e assume a responsabilidade de o executar. Bola a 30 metros da baliza… O número dez dos leões não se fez de rogado e atirou para a baliza com potência. No dicionário não há adjectivos suficientes para classificar este golo pelo que o melhor é recorrer à expressão do filme “Laranja mecânica”… horrorshow. Os azuis ganhavam assim por 2 a 0.
            As coisas corriam de feição à equipa da casa e num momento de distracção valeu Lobo que defendeu um remate perigoso de Vasco que surgiu isolado. O Ponte estava numa maré positiva do jogo desde a entrada de Sténio e esteve perto do golo aos 75 minutos.
            Mas o jogo estava destinado a vestir de azul e branco e Jonas sofreu falta à entrada da área depois de fintar dois jogadores. O mesmo jogador assumiu a marcação do livre mas a bola não fez mais do que um beijo no poste.
            O Ponte continuava atrás do prejuízo e o Arco aproveitava para lançar o contra ataque. Aqui os lances tinham o destinatário Simão Gonçalves, que aos 89 minutos surge em posição de remate após passe de Bruno, mas não conseguiu enganar Pimenta. Mas estava para breve. Já ao cair do pano ainda havia tempo para o lance mais caricato do jogo. Simão adianta-se em velocidade sobre a direita e quando tenta jogar em Bruno … acaba por fazer golo. A bola passou a pingar entre Bruno e Pimenta e acabou por dar golo.
            No final da partida o Desportivo somou três pontos, fruto de uma exibição consistente. Rescaldo final… pazes feitas com os adeptos

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Emilianos 1 vs 0 Desportivo de Arco de Baúlhe

Emilianos: 1- Diogo; 2- Ribeiro; 3- Pautilha; 4- Ruben; 5- Careca; 6- Pedro; 7- Costinha; 8- Camilo; 9- Zé Fernades; 10- Dany; 11- Fábio

Desportivo de Arco de Baúlhe: 49- Luís Lobo; 2- Simão; 3- Jorge;- 4- Mil; 5- João Ribeiro; 6- Magalhães; 7- Zé Filipe; 8- Celso; 9- Bruno; 10- Jonas; 11- Donadoni.


O Desportivo de Arco de Baúlhe entrou para a quarta jornada na mó de cima. Tinha conseguido empates contra clubes que aspiram a subida (e até podiam ter ganho) e tinha conseguido vencer no reduto do Ruivanense. O adversário agora dava pelo nome de Emilianos e ainda não tinha qualquer ponto no campeonato. As previsões eram risonhas para os leões.

                E as coisas começaram da melhor maneira possível. Logo aos 2 minutos de jogo há canto para os visitantes. Zé Filipe joga em Jonas que cruza a régua e esquadro para a cabeça de João Ribeiro. Este não se faz de rogado e faz golo. Festejavam os leões e a bola já estava a rolar. O golo tinha sido anulado… e ainda ninguém sabe porquê. Aqui começou o calvário arcoense.

                A primeira parte foi medonha com poucas oportunidades de golo. O Emilianos controlava a bola e tratava-a por tu. Mas eram os azuis que chegavam com maior objectividade à baliza e esteve perto do golo na sequência de um canto aos 31 minutos. Canto de Zé Filipe, bola colocada ao primeiro poste onde surgiu Celso, possante, a cabecear por cima.

                O início da segunda parte deu a entender que os arcoenses apareceram no jogo com mais vontade. Logo no primeiro minuto, com a equipa subida, Jorge joga em Zé Filipe que dá um toque subtil na bola isolando Jonas. O árbitro assinalou fora de jogo.

                Aos 5 minutos Jonas faz vir ao de cima a sua qualidade técnica e finta dois adversários na zona interior do campo lançando depois Donadoni que dribla o defesa diretio e já dentro de área remata por cima. De seguida, exausto saiu para a entrada de Miguel Preto. As indicações eram boas. Tudo não passou de uma ilusão.

                Aos 17 minutos da segunda parte o árbitro deu ordem de expulsão a Zé Fernandes, avançado do Emilianos. As coisas pareciam negras para os da casa. E pior ficaram  quando o defesa Ribeiro seguiu o mesmo trilho do colega. O Arco tinha assim 20 minutos de jogo para fazer a única coisa que podia fazer, mediante as circunstâncias… ganhar.

                Aos 26 minutos surge um susto. Livre lateral para os caseiros. Bola ao segundo poste onde surge sozinho Costinha a cabecear por cima.

                Francisco Castro abriu o jogo e apostou as últimas cartas. Entraram Calças e Arlindo para as saídas de Bruno e Magalhães. Seta para cima e mentalidade ofensiva. O Arco teve algumas oportunidades de se adiantar no marcador, (casos do remate de Arlindo aos 34 minutos que encontrou o guarda redes pelo caminho e caso também do remate de Jonas que embateu no poste) mas não as conseguiu transformar em golo.

                E como quem não marca sofre, aos 38 minutos o Emilianos transformou o susto inicial em pesadelo. O golo de Fábio calou os adeptos azuis. Todos ficaram boquiabertos, incrédulos. A festa era do Emilianos. Até ao final do encontro o leão não se levantou.


                Apito final. O Arco perde em Emilianos. Alguns adeptos do Arco, que eram tantos como os do Emilianos, faziam notar a sua revolta. Outros não falavam. Ficaram desolados. Mas lá perdoaram a equipa e as palmas deram a entender isso mesmo. Domingo não há ligações e a ponte é para quebrar. Que esta “desvontade” não volte aos homens de Morgade.