segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Ruivanense 1 vs 2 Desportivo de Arco de Baúlhe

Jogo no Parque de Jogos “Capitão Fonseca”, em Ruivães, V. N. de Famalicão, sob a arbitragem de Carlos André Pinto Salazar de Oliveira, auxiliado por João Gonçalves e Francisco Barros. De referir que este jogo estava marcado no calendário desportivo para o campo de Morgade mas foi “trocado” a pedido da Direção do DAB. Assim sendo a visita do Ruivanense fica adiada para a segunda volta do campeonato.
Numa tarde marcada pelo Sol ainda algo abrasador as equipas alinharam da seguinte maneira: 

RUIVANENSE – Dany, Lucas, Marco, Jean, Éder, André, Fábio, Filipe, João Dias, Bezerra e Marquinho.

DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE – Luís Lobo, Simão (Cap.), Jorge Mendes, João Ribeiro, Filipe Gomes, Celso, Bruno (Donadoni, 87), Zé Filipe (Magalhães, 83), Edú (Arlindo, 67), Jonas e Filipe Alves.

Logo na primeira jogada do desafio, com apenas alguns segundos de jogo, os dianteiros do Arco reclamam G. Penalidade por mão de um adversário na área de rigor. O árbitro manda seguir. Os forasteiros continuaram no meio campo adversário e num remate feliz, com a bola a tabelar num jogador, Edu faz o tento inaugural dando vantagem à sua equipa. Com um futebol muito faltoso (mas sem maldade), atingiu-se o intervalo com o Arco em vantagem porque os locais o melhor que conseguiram foi atirar ao poste direito da baliza de Luís num lance de muita sorte para este guarda-redes.
Mas, se a primeira parte se iniciou praticamente com o golo do Arco, a segunda foi com o golo da igualdade do Ruivanense. Numa jogada de ataque, bem organizada, os da casa acercam-se da baliza adversária e, num cruzamento tenso, a bola bate na mão de um jogador do Arco, bem fora da linha da área de rigor, mas o juiz da partida aponta para a marca da G. penalidade, de nada valendo os protestos dos azuis e brancos que apenas conseguiram alguns cartões amarelos. O Ruivanense converte o castigo máximo e empata a partida.
Apesar disso, o cariz da partida não sofreu grandes alterações. O Ruivanense procurava, desesperadamente o golo da vitória (mais com o coração do que com a cabeça) mas quem desperdiçava oportunidades flagrantes eram os dianteiros do Desportivo que, por várias ocasiões, em frente ao guarda-redes não o conseguiram desfeitear. Nesta fase do jogo, de parada e resposta, o mais afortunado foi o central Filipe Mendes que, numa jogada de envolvimento e no apoio ao ataque, estavam decorridos 20 minutos da segunda parte, “furou” a defesa do Ruivanense e atirou fora do alcance de Dany que, apesar da estirada, não conseguiu evitar o segundo golo do Desportivo. Logo a seguir, aos 28 minutos os azuis ficam reduzidos a dez elementos por expulsão, com duplo amarelo, de Filipe Alves. Esta situação catapultou os locais para o ataque que, por várias ocasiões poderiam ter chegado ao golo. No entanto, apesar da inferioridade numérica, o Arco nunca abdicou do ataque e teve mesmo ocasião para “matar” o jogo. Mas a pontaria continuava desafinada.
Os forasteiros acabam por justificar a vitória apesar de terem estado alguns minutos desorganizados (no período que se seguiu ao golo do empate do Ruivanense), dando esperanças (legítimas) aos seus adversários.
Os árbitros, no computo geral, até nem estiveram muito mal mas podiam ter influenciado o desfecho final da partida nos lances de G. Penalidade (uma não assinalada e outra mal assinalada, porque a falta, a existir, foi fora da área de rigor).

De assinalar o fair-play demonstrado, no final da partida, quer pelos atletas quer pelos dirigentes do Ruivanense.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 1 vs 1 Desportivo São Cosme

Desportivo de Arco de Baúlhe - Luís Lobo, Simão, Jorge Mendes, João Ribeiro, Isidro, Magalhães, Bruno Teixeira (Donadoni, aos 77 minutos), Zé Filipe, Celso, Jonas (Edu, aos 8 minutos) e Filipe Alves (Mil e 20, aos 83 minutos).


D. S. Cosme – Marco, Bruno, Rafa, Luís Carlos, Gonçalves, Cris, Nandinho, João Silva, Rocas, Fernandinho e Kauskas.

Jogo no campo de Morgade, em Arco de Baúlhe, numa tarde em que, apesar das “ameaças” o trovão se conseguiu aguentar até ao final da partida. Dirigiu este jogo o senhor Lázaro Martins, auxiliado pelos manos Ricardo Cunha e Fernando Cunha.

O jogo começou com os do Arco a tomar a iniciativa mas cedo se percebeu que os forasteiros não seriam facilmente ultrapassados, não pelo futebol apresentado mas pela dureza que estavam a colocar na disputa dos lances. A prova disso surgiu logo aos 8 min de jogo quando Jonas teve de abandonar o terreno de jogo e ser transportado ao hospital de Guimarães após um lance em que foi violentamente atingido na testa depois de ganhar uma bola de cabeça.
Pelo meio desta dureza, fica a sensação de que os forasteiros tiveram razão ao protestarem por supostamente o árbitro não ter assinalado G. Penalidade, numa queda na área arcoense. Pouco depois, ao passar da meia hora de jogo, numa jogada de envolvimento e em que a defesa do S. Cosme não fica isenta de culpas, o Arco adianta-se no marcador por intermédio de Zé Filipe que, na cara do guarda-redes, não perdoa e atira a contar. Dez minutos depois, num centro remate, um defesa do S. Cosme trava a bola com a mão, dentro da área de rigor, mas o árbitro nada assinala. O juiz da partida continuava a somar asneiras, com nítido prejuízo para a equipa local uma vez que continuava a permitir entradas duras e que consideramos à margem das leis do futebol.
Ao intervalo, de assinalar um facto curioso, um dos árbitros auxiliares chama o treinador do S. Cosme e leva-o com eles para o balneário (dos árbitros). Pelos vistos foi para o acalmar, como confidenciou ao delegado ao jogo da equipa do Arco, no entanto do que falaram só eles sabem.
Na segunda parte o cariz da partida não se alterou, os visitantes não criavam perigo e os da casa iam falhando situações claras para “matar” o jogo. À medida que o jogo se encaminhava para o final, os nervos subiam, de um e do outro lado mas o tratamento dado aos “bancos” era diverso; aos do Arco ameaçavam com a expulsão, aos de fora aconselhavam pura e simplesmente calma, quer verbalmente quer através de gestos. Para se ter uma ideia, a equipa de arbitragem era tão exigente para o banco do Arco, no entanto permitiu que no banco de S. Cosme estivessem sempre elementos em pé e sem qualquer braçadeira.
Os forasteiros acabaram por conseguir igualar a partida (colocando injustiça no resultado) numa jogada que nasce de uma falta mal assinalada à saída para o ataque dos forasteiros (o lance até é falta, mas existiu outra antes, ao contrário, e nada foi assinalado).
Nos minutos finais o Arco ainda conseguiu criar algum perigo mas os árbitros continuavam a deixar jogar (agarrões e empurrões) à margem das leis.
Quanto à arbitragem de referir que nunca se entenderam e fizeram um mau trabalho. Pelo que se viu, no final do jogo, não agradou a “gregos nem a troianos” mas, em nossa opinião, com claro prejuízo para os da casa que, pelas situações de golo criadas e outras incidências, poderiam ter conseguido somar os três pontos.

domingo, 14 de setembro de 2014

Operário FC Antime 1 vs 1 Desportivo de Arco de Baúlhe


Em cima: Larocha (3), Celso (9), Filipe Alves (11), Jonas (10), João Ribeiro (4), Luís Lobo (12)
Em baixo: Simão Gonçalves c. (2), Isidro Leite (5), Magalhães (6), Zé Filipe (8), Bruno (7)
Suplentes: Ricardo (1), Miguel Preto (13), Tiago Donadoni (14), Gonçalo (15), Arlindo Ribeiro (16), Eduardo Calças (17), João Luís (18)

O pontapé de saída da nova época jogou-se, para o Desportivo, em Antime frente ao Operário. Os leões arrancavam então num dos terrenos mais complicados da divisão de honra. O nervosismo e a ansiedade, típicos de início de época, faziam-se notar. Foram no entanto dissipados logo no arranque do jogo.
            Os arcoenses entraram com mais vontade e logo aos 3 minutos surge a primeira oportunidade de golo. Bruno (7) ganhou a bola após pressão sobre a defesa do Antime e sobre a direita cruzou rasteiro para a entrada da pequena área onde surgiu Celso (9) a rematar. Mas o “Avion” não consegui melhor que uma bola no poste.
            Aos 8 minutos a equipa da casa respondeu com um ataque pelo lado esquerdo. O número 9 furou a defesa arcoense e cruzou rasteiro. A bola percorreu toda a área até encontrar o alívio de Isidro (5).
            Aos 22 minutos, nova jogada de perigo para os forasteiros. Isidro Leite aparece na esquerda e cruza para a área onde surge o guarda redes do Operário. Quando o lance parecia seguro, o guardião deixa escapar a bola e esta vai parar aos pés de Bruno (7) que remata com potência contra o peito do guarda redes, que assim se redimiu do erro.
            4 minutos depois Celso (9) surge em zona frontal e atira para a baliza, mas a bola é desviada por um defesa. Na sequência do pontapé de canto, João Ribeiro (4) ganha nas alturas mas cabeceia ao lado.
            Aos 28 minutos a equipa do Antime, que controlava, chegou mesmo a fazer golo mas a equipa de arbitragem, atenta, assinalou prontamente posição irregular do autor do golo.
            O golo anulado pelo árbitro deu forças à equipa da casa e aos 32 minutos Ismael obrigou Luís Lobo a voar entre os postes e a sacudir a bola para canto após remate frontal. Na sequência do canto os homens da casa ganharam nas alturas mas falharam o alvo.
            A equipa da casa estava agora por cima e os forasteiros acabariam por ceder à passagem do minuto 38. Na sequência de um livre directo, que até devia ser marcado a favor dos visitantes, a equipa da casa chegou ao golo pelos pés de Ismael.
            O golo sofrido despertou os leões para o jogo e aos 42 minutos Tiago Oliveira Jonas (10) faz um passe em profundidade entre a defesa adversária colocando em boa posição Bruno (7) para cruzar. Este optou pelo cruzamento rasteiro e a bola acabou por encontrar as luvas do guarda redes adversário.
            Ao intervalo, a equipa da casa fez uma alteração. Trocou de guarda redes. O desportivo voltou ao campo com o onze inicial.
            Aos 12 minutos da segunda parte deu-se a melhor jogada do encontro. Filipe Alves (11) recebe no meio campo, roda, levanta a cabeça e joga em Celso (9). Este temporiza e faz o passe entre a defesa adversária colocando em boa posição Isidro. O defesa esquerdo arcoense cruzou rasteiro atrasado onde surgiu Zé Filipe (8) com um remate forte enquadrado com a baliza. A bola ressalta no adversário e bate na parte interior do poste percorrendo toda a linha de baliza. Jogada digna de filme.
            Aos 18 minutos da segunda parte a equipa da casa fez nova alteração optando por refrescar o meio campo. Francisco Castro riposta com a entrada de um avançado. Eduardo Calças entrou para o lugar de Filipe Alves. O Arco passava agora a jogar com 3 avançados centro.
            O jogo entrou numa fase dura onde a bola era muito batalhada a meio campo.
            Aos 25 minutos há livre lateral a favor do Desportivo. Tiago Oliveira Jonas assumiu a marcação do livre e na bancada ouviam-se suspiros e preces tentando de alguma forma invocar o golo (golaço) de Mondim. Assim não aconteceu e a bola saiu pela linha final.
            3 minutos depois a equipa da casa ficou perto de ampliar a vantagem quando, de pontapé de canto, directo, acertaram com estrondo na barra.
            Mas o Arco não baixou os braços e a 15 minutos do fim Simão Gonçalves (2), o capitão, surge na direita a passe de Magalhães (6) e coloca a bola a régua e esquadro em Tiago Oliveira Jonas (10). Este domina de peito e remata à meia volta contra o corpo do adversário.
            De seguida o treinador da equipa visitante faz entrar Arlindo Ribeiro (16) que veio trazer mais qualidade de passe para o lugar do esgotado Bruno (7). Mas o treinador queria ainda mais bola e 5 minutos depois lançou às feras o novato João Luís (18) em prol do poçante avançado Celso (9).
            A equipa passou a ter mais bola e aos 43 minutos Zé Filipe (8), sobre a esquerda vira o jogo para Tiago Oliveira Jonas (10). O artista recebeu, tratou a bola com carinho e esperou até que jogou a bola para a entrada da área onde surgiu Zé Filipe (8) que com um toque ajeitou e com outro rematou para o fundo dos redes. O Arco chegou assim ao justo golo do empate.

            Até ao final do encontro os leões controlaram a bola mantendo assim o empate até ao final do jogo. O Desportivo de Arco de Baúlhe sai assim com um ponto num dos terrenos mais difíceis da série. O elevado leque de baixas não condicionaram as aspirações dos arcoenses que viram o empate com bons olhos e saíram de Antime com a sensação que podiam até ter ganho o jogo.