domingo, 14 de dezembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 2 Amigos de Urgeses

                Jogo a contar para décima terceira jornada. O Desportivo de Arco de Baúlhe recebia os Amigos de Urgeses naquele que era o jogo de estreia de Rui Rovira no comando técnico da equipa. As equipas alinharam da seguinte maneira:
                Desportivo de Arco de Baúlhe:
Tiago Mota; Simão Gonçalves; Filipe Gomes; João Ribeiro; Isidro Leite; Zé Filipe (Magalhães); João Silva; João Vilela (João António); Bruno (Walter); Jonas; Filipe Alves.
                Amigos de Urgeses:
Luís; David; Vasco; Atilano; Né Martins; Chico; Branco; Pedro Faria; Curtes; Laureta; Borges.

                O jogo começou de forma negativa para os leões. Na sequência de um lançamento de linha lateral, aos 5 minutos, a equipa visitante chega ao golo após cabeceamento de Laureta. Os arcoenses ficaram a pedir falta.
                E 9 minutos depois as reclamações continuaram. Jonas dribla a defesa adversária e cai na área a pedir penálti. O árbitro mandou seguir.
                Aos 20 minutos o Arco chegou ao que procurava, o golo. Livre lateral batido por Jonas. A bola sobrevoou a defensiva do Urgeses e foi parar aos pés de Filipe Gomes que simula o remata com o pé direito e assiste João Silva com o calcanhar esquerdo. João não se fez de rogado e reestabeleceu a igualdade.
                4 minutos depois os da casa voltaram a pedir grande penalidade. Após cruzamento de Simão Gonçalves, Atirano tira mas a bola bate na mão. O árbitro não entendeu haver motivo para o castigo máximo.
                O jogo passava agora a ser mais disputado no meio campo. E aos 32 minutos João Ribeiro ganha nas alturas uma bola perdida. O cabeceamento sai de tal maneira forte que isolou Jonas. O criativo não aproveitou a oportunidade e rematou para defesa do guardião adversário.
                Minutos depois Simão Gonçalves investe no ataque, envolve pelo interior e remate de longe, forte, mas para defesa de Luís.
                E logo no minuto seguinte os adeptos arcoenses voltaram a pedir penálti. Lançamento de Simão para Bruno que é derrubado na área. Mais uma vez o árbitro entendeu não haver motivo para assinalar falta.
                O Arco estava agora por cima do jogo e já perto do final teve mais uma oportunidade nos pés de Filipe Alves. O extremo aproveitou o passe longo de Zé Filipe, dominou, isolou-se, mas rematou murcho para defesa fácil de Luís.
                A segunda parte começou quase como a primeira. Após canto Vasco surge sozinho ao segundo poste e na hora do remate surge Filipe Gomes a evitar o pior.
                Aos 23 minutos da segunda parte Rovira decide mexer no jogo e coloca João António para o logar do jovem João Luís. Jonas passou para médio ofensivo. 2 minutos após a entrada, o extremos surge em boa posição a passe de Filipe Alves, mas remata ao lado.
                Aos 28 minutos o Arco chega pela primeira vez à vantagem. Canto de Zé Filipe e João faz o golo de cabeça com a bola ainda a bater na barra. Bis do médio que falhou o primeiro terço da época.
                Mas a festa durou pouco. 4 minutos depois os Amigos de Urgeses chegaram à igualdade através dos pés de Zé Rui. Fantástico remate de fora de área, sem chances de defesa para Tiago Mota.
                Mas os leões não se deixaram abater. A 7 minutos do fim Zé Filipe, na marca de canto, joga em Jonas que cruza para a zona do segundo poste. Estava lá, mais uma vez, Filipe Gomes. O central goleador voltou a fazer um golo decisivo.

                Até ao final do jogo nada a registar. Vitória do Desportivo de Arco de Baúlhe por 3 bolas a duas na estreia de Rui Rovira e Zequinha no banco dos azuis e brancos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Desportivo de Arco de Baúlhe 3 vs 1 Delães

DESPORTIVO DE ARCO DE BAÚLHE – 3
C. R. Popular de Delães – 1

Jogo no campo de Morgade, em Arco de Baúlhe, arbitrado por Luís Costa que contou com a ajuda dos auxiliares Rui Neto e Hugo Matos. As equipas alinharam da seguinte maneira:

D.A.B. – Tiago Mota, Simão, Celso, Mil, Isidro, Magalhães (Filipe Alves, 70m), Bruno Teixeira, Zé Filipe, João Vilela, João Silva, João António (Walter, 82m).

DELÃES – Samú, Gomes, Leal, Tiago, Moreira, Zé Vitor, Luizinho, Anízio, Diogo, Vale e Vitó.


Ao intervalo: 0 – 1

O jogo começou com os de Delães a querer tomar a iniciativa mas logo com faltas a raiar o violento (logo no primeiro minuto podia ter saído um cartão amarelo que não escandalizava ninguém, no entanto o árbitro ficou-se pelo aviso). Aos 14 minutos de jogo num lance que nos pareceu perfeitamente legal, num desarme limpo, uma vez que o jogador do Arco só joga na bola, o adversário grita, cai e o árbitro não apita falta como mostra o amarelo ao jogador da casa. Daqui resultaria o golo dos forasteiros que, no primeiro remate à baliza conseguem adiantar-se no marcador. Os dianteiros do Arco, nomeadamente Bruno, iam criando algumas situações de golo mas a bola teimava em não entrar. Mesmo a terminar a primeira parte e numa jogada de entendimento, João Silva isola-se, de forma legal, mas o auxiliar anula o lance por pretenso fora de jogo. Tratou-se de uma falha grave daquele auxiliar. E assim os locais foram para o descanso em desvantagem que, nesta altura já não mereciam.

Na segunda parte o Arco entra com outra atitude e apesar do jogo duro dos adversários vai construindo jogadas perigosas para a baliza adversária. Aos dezassete minutos, Isidro cobra uma falta do lado direito do ataque dos da casa e João Silva, ao segundo poste atira, de cabeça, para o golo da igualdade. A partir daqui só deu Arco. Mas apesar disso o golo teimava em não aparecer. Sensivelmente, à passagem da meia hora da segunda metade, João Silva é agarrado nitidamente na área adversária, enquanto a bola a sobrevoava, mas o árbitro, bem colocado, nada assinala. O técnico Francisco Castro que aos 25 minutos tinha substituído Magalhães por Filipe Alves, volta a mexer na equipa (aos 37 m) retirando do jogo o último reforço arcoense, João António, trocando-o pelo regressado Walter. Aos 41 minutos, João Silva sofre uma falta sensivelmente no sítio de onde tinha surgido o golo do empate e Isidro com um remate “tirado a papel químico” coloca na área, desta feita para a cabeça de Filipe Gomes (Mil) que repõe justiça no resultado.

Aos 44 minutos, novo “falhanço” da equipa de arbitragem: o guarda-redes do Delães, depois de agarrar a bola sob a ameaça de Walter, dá-lhe um estalo. Esta agressão, não passou despercebida ao árbitro, no entanto faltou coragem para expulsar o guarda-redes e assinalar a correspondente grande penalidade. Curiosamente o “agredido” arranjou maneira de se “vingar” do guardião adversário quando, três minutos após o lance em questão, o brindou com um golaço, de se lhe tirar o chapéu, depois de uma recuperação de bola na intermediária contrária.

No final do encontro de lamentar algumas cenas entre os atletas das duas formações que, apesar de acontecerem sob o olhar atento dos árbitros, ficaram sem castigo.
A arbitragem, como já se percebeu, esteve muito aquém do desejável com muitos erros, penalizando mais a equipa local, na medida em que deixou que se jogasse duro e, algumas vezes, feio (no sentido de jogo muito faltoso).